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Há muito para explorar no Azibo..... 

Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo

A PPAA, para além do valioso património natural e paisagístico, oferece a quem a visita um conjunto de infraestruturas que permitem a realização de atividades de carácter desportivo, cultural, ambiental ou de simples lazer.

Dentro da Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo destacam-se duas praias fluviais - a Praia da Ribeira e a Praia da Fraga da Pegada. Esta última tem sido galardoada sucessivamente com a Bandeira Azul e de Praia Acessível.

Existem ainda na PPAA um Pavilhão de Apoio aos Desportos Náuticos gerido pelo lNATEL, situado na Praia da Fraga da Pegada, um minicampo desportivo, um campo de Voleibol, um campo de Futebol de Praia, dois Parques Infantis, dois bares localizados nas praias fluviais, um parque de merendas, um cais de embarcações e observatórios de avifauna. Existem ainda cinco percursos pedestres e uma ciclovia.

A PPAA é também enriquecida com um Núcleo Central - uma espécie de centro interpretativo que acolhe a Sala Museu de Arqueologia.

4 897


HECTARES

6


TRILHOS

2


PRAIAS FLUVIAIS

Vestígios Arqueológicos

A área onde está implantada a Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo é ocupada desde a pré-história. Em freguesias contíguas à área do Azibo foram encontradas peças do Neolítico como o machado de pedra polida de Bornes. No concelho existem ainda vestígios únicos de alabardas, designadas internacionalmente por alabarda tipo "Carrapatas" (tipo de arma de cobre do período do Bronze Antigo).

Na Ilha do Fidalgo há vestígios de duas ocupações humanas distintas no tempo e no espaço. Uma delas é de cronologia proto-histórica, localizada no topo do monte da atual Ilha e a outra refere-se a um conjunto de arte rupestre da Idade do Bronze.

A Fraga da Pegada enquadra-se na denominada Arte Esquemática Ibérica, sendo um dos vários exemplos gravados ao ar livre no Nordeste Português. Apesar de a cronologia ser difícil de inferir, supõe-se que os motivos sejam de épocas diferentes, os mais antigos da Idade do Ferro (séc. IV a.C.), os restantes da Idade Média e até da Idade Moderna. Alguns destes motivos estarão certamente relacionados com a separação do termo de Santa Combinha e de Quintela de Lampaças, que passava por esta rocha.

É também assinalada na área a existência de castros, bem como esteias funerárias, vias romanas, um forno de cerâmica fina (só existem mais três em toda a Península Ibérica e este é o melhor conservado dos quatro) e mesmo moedas, que confirmam a presença romana nesta região.

No entanto, o património melhor estudado e preservado diz respeito a épocas mais recentes. A freguesia de Vale da Porca, por exemplo, surge já referencia da nas Inquirições de D. Afonso III de 1258. Ainda em Vale da Porca é de assinalar a ponte medieval e a Igreja Matriz.

Ao lado, Vale de Prados recebeu carta de foral de D. Dinis em 1287. A documentar os direitos de jurisdição da dita carta existe na Praça del Rei D. Dinis até aos dias de hoje um singular pelourinho com mais de seis metros de altura.

Podence é também referida desde cedo nas Inquirições de D. Afonso III e mais tarde nas de D. Dinis, o que denota uma real preocupação referente à defesa do território e fixação da população nesta área.

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Gastronomia
Saboreie as castanhas, os vinhos, os azeites, as casulas, os enchidos, os pratos de caça, o peixe do rio, os frutos silvestres e os cogumelos.

Saboreie o folar, peça que lhe sirvam, num dos restaurantes que escolher, uma rica salada de alface, uma dose de favas com chouriço e um prato de cerejas. A posta, uma costeleta de vitela ou o cordeiro assado na brasa são também boas sugestões.

No mercado local pode adquirir espargos, com os quais pode confecionar uma excelente omeleta, e espigos, para fazer um arroz que acompanha bem com a omeleta. Se procura sabores silvestres palmilhe o Trilho dos Fornos Antigos e facilmente pode colher um molho de azedas com as quais pode fazer uma deliciosa salada.

Experimente as amoras silvestres, a melancia e o melão. O peixe do rio em escabeche é uma das iguarias locais. Acompanhe-o com um bom vinho tinto da região.

Solicite um arroz de lebre, perdiz com castanhas ou alheiras de caça. Para sobremesa saboreie um pudim de gemas.

Peça que lhe sirvam uma sopa de nabiças, um prato de grelos ou casulas secas, com acompanhamento dos enchidos que nesta época do ano são feitos com tanta mestria: alheira, linguiça, salpicão...
Etnografia
Uma festa popular que não pode perder é o Carnaval de Podence, que tanto pode ser na Terça como no Domingo Gordo. O ritual dos "casamentos", ou "contratos de casamento", realiza-se ao início da noite de Sábado e só termina quando a sátira tiver "casado" todas as moças solteiras da terra. No Domingo e Terça-feira, os grandes dias da festa, os Caretos saem à rua com toda a energia que caracteriza os seus gestos e movimentos chocalhando as mulheres. Já que está a participar nesta festa faça uma caminhada pelo Trilho dos Caretos, que lhe dá uma visão privilegiada da Albufeira do Azibo e o leva à Casa do Careto.

Visite a Feira de S. Pedro em Macedo de Cavaleiros, que se realiza por altura das ceifas, uns dias antes de 29 de Junho (feriado municipal). Esta feira é uma herança etnográfica inspirada na festa do santo popular, cuja data coincidia com o início da época de ceifa dos cereais, no passado abundantes na região. Na época, ranchos e ranchos de segadores, provenientes de todos os distritos a Norte do rio Douro, davam um colorido às ruas da então vila de Macedo de Cavaleiros, organizando cortejos ao ritmo de concertinas, realejos e castanholas.
Cultura
Para um momento mais espiritual visite algumas das doze capelas e igrejas que existem nas localidades que delimitam a Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo. Por vezes austeras no seu exterior, muitas delas albergam ornamentações riquíssimas.

Visite ainda o Centro Cultural, aqui pode ver exposições de pintura ou escultura, de diferentes artistas portugueses. Assista a um espetáculo de teatro ou música
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Atividades Rurais
Não perca a Feira da Caça e outros Produtos da Terra, que todos os anos se realiza no Parque Municipal de Exposições de Macedo de Cavaleiros, no fim do mês de Janeiro. Adquira alguns dos produtos neste certame e participe numa das montarias ao Javali que são promovidas.

Espreite um lagar de azeite a funcionar entre os existentes ou visite o Núcleo Museológico do Azeite ligado com o Solar de Cortiços, de Sá Miranda Patrício. Com confiança peça que lhe ofereçam uma torrada feita nas brasas e untada com azeite novo. 

A matança do porco, que se realiza nesta estação do ano, está ligada a um ritual de festa e reunião dos amigos. É possível, em algumas das casas de Turismo Rural, participar desta festa e provar e comprovar neste dia a qualidade da carne que dará origem aos presuntos e enchidos.

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